Todos os dias, muitas pessoas ficam cheias de dúvidas sobre o iluminação. São tantos termos técnicos e detalhes decisivos na hora de escolher a melhor opção de luz para cada ambiente.
Pensando em facilitar esse momento, preparamos um guia para esclarecer os principais questionamentos sobre artigos de iluminação. Confira a seguir!
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Luz direta, indireta e difusa
São termos bem comuns, no entanto, ainda confunde bastante gente. De acordo com a Yamamura, representada por sua especialista de Design e Tendência, Gabriela Yokota, a luz direta consiste em toda a iluminação que cai diretamente sobre um determinado espaço sem o uso de algum anteparo. Portanto, é muito utilizada para dar destaque a algum objeto ou parte de um cômodo, caso a luz seja direta e mais focada.
Em contrapartida, a luz indireta – em que a luz é rebatida e depois se espalha para o ambiente é mais suave, dificultando o ofuscamento dos olhos. Por exemplo, nas sancas de gesso iluminadas. Por fim, a luz difusa é aquela que, diferentemente da luz pontual, ilumina de forma uniforme, ou seja, difunde a luz de forma mais generalizada por todo o espaço.
Lúmens e Watts
– Lúmen (lm): significa a unidade de medida que faz referência ao fluxo luminoso. A partir disso é possível saber se uma lâmpada é mais ou menos intensa. É um dado essencial para não errar na escolha da iluminação de cada local.
– Watt (W): representa a unidade de medida para a potência da luz. Ou seja, é o que determina o quanto uma peça irá consumir de energia. Esse termo geralmente é mais conhecido, pois aparece na conta de luz.
Temperaturas de cor
Iluminação quente, fria ou neutra? Esses termos são vistos com bastante frequência nas principais matérias sobre decoração, sendo essenciais para o bem-estar de uma casa. Na iluminação, existem três temperaturas básicas de cor que são determinadas pela escala Kelvin: branco quente, neutro e branco frio.
Primeiramente, o branco quente (de 2400K a 3000K) fornece sensação de aconchego, portanto é indicado para espaços que necessitam de tranquilidade, como salas e dormitórios.
A temperatura de cor neutra (em torno dos 4000K) é utilizada mais para fins práticos e que não interfiram na tonalidade da cor dos objetos. Em banheiros, ou cantinhos de make up, por exemplo, é ideal para que as tonalidades das bases e batons não sejam influenciadas pela luz.
Já no caso da temperatura de cor branco frio (5000K a 6500K), a luz traz mais sensação de agitação e frieza. Portanto muito é indicada para locais que exijam a concentração dos usuários, como é o caso de escritórios, home-offices, cozinhas ou lavanderias.
Índices de reprodução de cor e de proteção
Duas siglas muito importantes na iluminação, mas que pouca gente conhece são o IRC (Índice de Reprodução de Cor) e o IP (Índice de Proteção). Segundo a equipe de especialistas da Yamamura, a primeira diz respeito à fidelidade da cor dos objetos com a incidência da luz (quanto mais próximo de 100, mais fiel).
A segunda informa se a iluminação pode ou não estar em áreas externas (sujeita às intempéries), ou de piscinas. Por exemplo, o índice maior que 65 (IP65) é resistente a pó e jatos d’água. Já, o IP67, também é resistente a pó e, ainda, à imersão temporária na água.
Projeto Luminotécnico
Durante a reforma, muitas pessoas cometem um erro bem comum: pensar na iluminação de última hora, apenas no momento da compra dos produtos. Dessa forma, perdem-se ideias incríveis, pois a disposição dos pontos de luz irá ditar onde, como e quais peças serão inclusas.
Por isso, é necessário dar atenção ao projeto luminotécnico logo no início da obra. Um dos benefícios do planejamento, por exemplo, é a possibilidade de flexibilização e adaptação da iluminação conforme outros tipos de projetos.
Além disso, permite que eventuais detalhes arquitetônicos, funções e/ou sensações sejam evidência para determinadas necessidades dos usuários.
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